quinta-feira, 25 de março de 2010

Sobre dias ruins...

Sobre dias ruins. Dias que começam mal e terminam mal. Dias em que a melhor opção era não ter saído da cama. Mas dias que você não pode fazer muita coisa a não ser aceitar todas as péssimas situações colocadas na sua frente.

Encaro dias ruins como dias que devemos viver, mas sem dar grande importância. Talvez não devêssemos nos importar tanto com eles, assim eles não nos trariam tantas más lembranças e acontecimentos. Dias ruins acontecem e não há muita coisa a ser feita a respeito deles.

Admito que poucas vezes eu tive um dia em que tantas coisas tinham dado errado de uma só vez. Perder a primeira aula, desmaiar no ônibus, chegar atrasada na segunda aula, ir mal na prova, não comer durante todo o dia, perder a aula por causa da chuva, demorar para chegar de volta em casa por causa do trânsito, querer colo e receber bronca.

Também admito que eu queria chegar em casa e chorar, pra ver se o dia melhorava. Nunca fui de chorar muito, nunca gostei de chorar (sim, eu sei que ninguém gosta de chorar, mas algumas pessoas não se importam de verdade com isso...), mas achei que, dessa vez, chorar até fosse bom. Porém, nada de choro para mim. Um dia ruim que não terminou com alguns soluços somados às lágrimas.

Um dia ruim que se arrastou por longuíssimas vinte horas. Um dia ruim que eu encerro por aqui. E que amanhã seja um dia, senão bom, ao menos razoável.

A ouvir - Algum som pesado demais para a hora e para o meu estado de ânimo.


2 comentários:

  1. Amanhã será um dia melhor. E depois, e depois, e depois. Eu acredito nisso ;)

    Amo você :3

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  2. O problema de dias ruins é que eles são contínuos. Dias ruins e ótimos tem passagens que nós guardamos. Dias ruins parecem não ter fim e são ruins no todo, na soma. E chorar não resolve.

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